Apesar da torcida
brasileira ter sofrido com o fiasco da nossa seleção, o Meio Ambiente não teve
do que reclamar nesta Copa do Mundo. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o
país conseguiu compensar 545,5 mil toneladas de carbono (tCO2eq), cerca de dez
vezes mais do número de gases poluentes
liberados em obras, na uso intenso de energia elétrica dos estádios e na
poluição dos veículos de locomoção, no período do Mundial.
A neutralização de carbono ajuda a combater resíduos que impulsionam
o aquecimento global, por isso, pôde
ser tão comemorada pelo órgão governamental e pelas 16 empresas detentoras de Reduções Certificadas de Emissões
(RCEs), que aderiram a um edital para compensarcarbono.
As 59,2 mil toneladas de Gases do Efeito Estufa (GEE) produzidos
durante a Copa foram compensadas através de créditos de carbono em retorno ao anúncio oficial do Ministério do
Meio Ambiente. Por pelo menos três meses, o edital de participação da gestão de resíduos consciente ficou a
disposição de empresas sustentáveis.
Os créditos de carbono que
servem como compensação de emissões
poluentes e que geram certificados pela Nações Unidas só puderam ser
praticados com intuito de minimizarem os prejuízos causados ao recursos naturais,
durante o evento futebolístico.
As empresas brasileiras
foram reconhecidas com o Selo Baixo
Carbono e passaram a ter seus nomes incluídos em uma lista de órgãos
oficiais que doaram créditos de carbono para realização da Copa do Mundo.
Inventário
de Emissões
O Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estudo (GEE) calculou o
índice de emissões de carbono gerado
pela Copa, totalizando 1,406 milhão de (tCO2eq).
O curioso é que, vem das
aeronaves a maior geração de poluentes, somando 87,1% em viagens internacionais
e 9,2% em trajetos realizados dentro do Brasil. A poluição originada em hotéis conta
apenas 1,8% das emissões, seguida pelas operações a 1,4% e resíduos em obras de
apenas 0,5%.
Até o ano acabar, o MMA
deve finalizar um inventário de emissões com um número real do que foi gerado
de gases poluentes neste período.
Você Sabia?
As consequências dos Gases
de Efeito Estufa (GEE) estão passando longe de serem consideradas decorrências
de fenômenos naturais. Por causa da elevação das emissões de gases como o dióxido de carbono e o metano, mudanças climáticas estão ficando mais
frequentes.
É importante ressaltar
que, são as atividades do próprio homem que liberam essas substâncias tóxicas,
como o uso inadequado dos transportes, o desmatamento, o consumo energético e
outras poluições.
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