sábado, 20 de setembro de 2014

Brasil ganha Copa do Mundo compensando carbono



Apesar da torcida brasileira ter sofrido com o fiasco da nossa seleção, o Meio Ambiente não teve do que reclamar nesta Copa do Mundo. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o país conseguiu compensar 545,5 mil toneladas de carbono (tCO2eq), cerca de dez vezes mais do número de gases poluentes liberados em obras, na uso intenso de energia elétrica dos estádios e na poluição dos veículos de locomoção, no período do Mundial.
A neutralização de carbono ajuda a combater resíduos que impulsionam o aquecimento global, por isso, pôde ser tão comemorada pelo órgão governamental e pelas 16 empresas detentoras de Reduções Certificadas de Emissões (RCEs), que aderiram a um edital para compensarcarbono.
As 59,2 mil toneladas de Gases do Efeito Estufa (GEE) produzidos durante a Copa foram compensadas através de créditos de carbono em retorno ao anúncio oficial do Ministério do Meio Ambiente. Por pelo menos três meses, o edital de participação da gestão de resíduos consciente ficou a disposição de empresas sustentáveis.
Os créditos de carbono que servem como compensação de emissões poluentes e que geram certificados pela Nações Unidas só puderam ser praticados com intuito de minimizarem os prejuízos causados ao recursos naturais, durante o evento futebolístico.
As empresas brasileiras foram reconhecidas com o Selo Baixo Carbono e passaram a ter seus nomes incluídos em uma lista de órgãos oficiais que doaram créditos de carbono para realização da Copa do Mundo.

Inventário de Emissões

O Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estudo (GEE) calculou o índice de emissões de carbono gerado pela Copa, totalizando 1,406 milhão de (tCO2eq).
O curioso é que, vem das aeronaves a maior geração de poluentes, somando 87,1% em viagens internacionais e 9,2% em trajetos realizados dentro do Brasil. A poluição originada em hotéis conta apenas 1,8% das emissões, seguida pelas operações a 1,4% e resíduos em obras de apenas 0,5%.
Até o ano acabar, o MMA deve finalizar um inventário de emissões com um número real do que foi gerado de gases poluentes neste período.


Você Sabia?
As consequências dos Gases de Efeito Estufa (GEE) estão passando longe de serem consideradas decorrências de fenômenos naturais. Por causa da elevação das emissões de gases como o dióxido de carbono e o metano, mudanças climáticas estão ficando mais frequentes.

É importante ressaltar que, são as atividades do próprio homem que liberam essas substâncias tóxicas, como o uso inadequado dos transportes, o desmatamento, o consumo energético e outras poluições.

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